Car-t cells foi recentemente aprovado nos Estados Unidos para tratamentos de alguns cânceres do sangue, relacionados aos linfócitos B. Baseia-se em uma nova modalidade de tratamento, de alta tecnologia, com relatos de cura em alguns casos, que vem sendo testada em vários outros tipos de tumores.
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O câncer de mama é o tumor mais comum nas mulheres em todo o mundo e felizmente seu tratameto têm melhorado muito nos últimos anos. Esse avanço foi possível com a descoberta de novos medicamentos. Para entendermos esses novos tratamentos é importante lembrar que na verdade o câncer de mama não é uma doença única. Existem subtipos do câncer de mama. Eles apresentam diferentes comportamentos, com alguns tumores muito agressivos, outros menos.
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A quimioterapia para o câncer de mama pode causar insuficiência ovariana precoce, ou seja, os ovários param de produzir os hormônios femininos, induzindo a menopausa antecipada e até mesmo infertilidade. Esse efeito pode ser reversível após o final do tratamento, porém nem todas as pacientes recuperam a função ovariana e voltam a menstruar.
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De acordo com pesquisas iniciais, a combinação de duas drogas de uso rotineiro para outras doenças, um anti-inflamatório e um beta-bloqueador, pode diminuir a formação de metástases no câncer de mama. Quando dadas antes da cirurgia, parecem diminuir a extensão do tumor e a diminuir biomarcadores associados à formação de doença em outros órgãos no futuro.
O racional dessa pesquisa seria que a combinação das medicações ajudaria a diminuir o processo inflamatório e imunológico (uma cascata complexa de reações) causado pelo câncer, relacionado à formação de metástases posteriormente.
As 38 pacientes do estudo portadoras de câncer de mama inicial (sem doença em outros órgãos, as metástases) foram divididas para receber placebo ou a combinação: etodolac (anti-inflamatório) e propranolol (beta-bloqueador, medicação usada na cardiologia), 5 dias antes e depois por mais 6 dias depois da cirurgia. Amostras sanguíneas foram analisadas em vários momentos do estudo e também o próprio tumor foi testado através de analise de marcadores biológicos que podem predizer metástases futuras.
Dentre outros marcadores, foram dosadas interleucina-6 e proteína C reativa antes e após a cirurgia, que reduziram com o uso da combinação em comparação ao placebo. Esses marcadores estão relacionados a progressão do tumor e pior prognóstico não só do câncer de mama, mas também de outros tumores, como próstata e pulmão.
Por se tratar de uma combinação segura e de poucos efeitos colaterais, é uma proposta no mínimo instigante. Vale ressaltar que esse foi um estudo fase II, em que se avalia se há eficácia da droga nessa situação. O estudo foi positivo nesse sentido e deve-se prosseguir com estudo fase III, com grandes populações para comprovar essa eficácia.
http://clincancerres.aacrjournals.org/content/23/16/4651
Autora
Dra. Milena Macedo Couto. CRM 57978
Médica residente do serviço de oncologia do Hospital Felicio Rocho
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Existe um pequeno número de pacientes que se recusa ao tratamento convencional do câncer que envolve quimioterapia, radioterapia e cirurgia. Alguns procuram tratamentos com medicina alternativa. Uma pesquisa de Yale Cancer Center in New Haven mostrou que essa escolha pode ser perigosa, elevando o risco de morte em 2,5 vezes em comparação àqueles que tratam da forma convencional.
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As drogas imunoterápicas vêm sendo aprovadas em vários tipos de câncer: pulmão, melanoma, renal, bexiga, entre outros. A imunoterapia também se mostrou eficaz em cerca de 5% dos pacientes portadores de câncer de intestino metastático que apresentam deficiência do gene de reparo (dMMR) / alta instabilidade microssatélite (MSI-H).
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Publicado na quinta-feira, dia 03 de agosto de 2017, pela Portaria nº 29 do ministério da saúde a incorporação do Trastuzumabe para tratamento de câncer de mama metastático HER-2 positivo na primeira linha de tratamento. O prazo máximo para efetivar a oferta ao SUS é de 180 dias. Esse tratamento vem sendo negado aos pacientes há 2 décadas, sendo necessário entrar na justiça para adquiri-lo. Essa foi uma iniciativa da sociedade brasileira de oncologia clínica ( SBOC)
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Um novo exame através da detecção de um biomarcador na urina de pacientes que já tiveram câncer de bexiga urotelial parece ser promissor no seguimento e diagnóstico de possíveis recidivas da doença.
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No dia 13 de julho 2017 o U.S Food and Drug Administration’s (FDA) Oncologic Drugs Advisory Committee (ODAC) recomendou aprovar por unanimidade as versões biossimilares do bevacizumab ( Avastim) e do Trastuzumab ( Herceptin). Já explicamos o que são biossimilares em outro post. Os membros desse importante órgão julgaram que não existem diferenças clinicamente significativas entre os biossimilares e os medicamentos de referência.
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Recentemente disponível no Brasil mais uma droga contra o câncer de intestino avançado: aflibercept. A medicação pertence à classe dos inibidores de angiogênese. De acordo com os dados do estudo VELOUR, os pacientes em tratamento de segunda linha de câncer de intestino metastático que receberam quimioterapia em combinação com aflibercept viveram um pouco mais do que aqueles com quimioterapia isolada, porém as custas de maior toxicidade.
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