Na grande maioria das vezes os tumores se dividem a partir do local de origem. Assim, é comum termos agrupados os diferentes tipos de câncer de pulmão, mama, linfomas, de pele etc. Há, entretanto, algumas entidades que são agrupadas pela característica das células (histologia) e nestas situações o sítio de origem do tumor passa a ser um parâmetro secundário. Um grupo com estas características são os tumores neuroendócrinos.
Os tumores neuroendócrinos são oriundos de tecidos remanescentes de nosso desenvolvimento embrionário. Estas células, em teoria, podem estar presentes em qualquer parte do nosso corpo. Os tumores neuroendócrinos são relativamente incomuns, mas devido a suas características melhor definidas, estes têm tido seu diagnóstico mais frequente.
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A laringe é o órgão do nosso organismo responsável pela fala e que auxilia também na respiração e deglutição. É dividida em três partes: a região supraglótica, a região glótica e a região infraglótica. O câncer de laringe é um dos mais comuns a atingir a região da cabeça e pescoço, representando cerca de 25% dos tumores malignos que acometem esta área e 2% de todas as doenças malignas. Em todo o mundo são estimados mais de 150 mil novos casos para 2012, enquanto que no Brasil são estimados cerca de 6 mil novos casos por ano.
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Responsável por aproximadamente 44.000 novos casos por ano nos Estados Unidos e 5% de todas as mortes por câncer no Brasil, a neoplasia maligna de pâncreas constitui-se uma doença bastante grave, silenciosa e com taxa de mortalidade muito elevada.
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Tendo como principal agente causador o HPV, Papiloma vírus humano, o câncer do colo do útero ainda é responsável por um grande número de vítimas em todo o mundo. Como a principal via de transmissão deste vírus é a relação sexual, seu controle primário passa necessariamente pela orientação sexual. As mulheres com maior risco de desenvolver o câncer do colo do útero e suas lesões precursoras são as que iniciam a vida sexual precocemente, as que ao longo da vida se relacionam com vários parceiros sexuais sem uso de preservativos e as que têm filhos precocemente ou várias gestações. Felizmente, contaminar-se com o vírus não é o fator principal, ou seja, pequena porcentagem das mulheres que se contaminam vão desenvolver lesões clinicamente significantes. Isso ocorre porque outros fatores adjuvantes também exercem papel importante, como tabagismo, comprometimento do sistema de defesa (imunidade baixa) e falta de acesso a serviços de saúde para realização de exames de detecção precoce, seja por condições dos serviços de saúde, seja por falta de orientação e conscientização das mulheres.
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Nas últimas décadas, a incidência de câncer de pele aumentou significativamente. A pele é o órgão mais atingido pelos efeitos deletérios da radiação ultravioleta (RUV) sendo bem documentada a associação entre exposição solar e neoplasias cutâneas.
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O câncer de testículo corresponde a apenas 5% dos tumores malignos que acometem os homens. No entanto, o fato de acometer principalmente homens jovens, entre 25 e 39 anos, no auge de sua vida profissional e afetiva, faz com que seu impacto seja por vezes devastador. Paradoxalmente, a história bem sucedida do tratamento do câncer testicular o transformou no paradigma para o câncer curável em adultos. Suas taxas de cura são superiores a 90%, incluindo casos de doença avançada, e a expectativa de vida dos pacientes após o diagnóstico é de 50 a 60 anos.
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Milhões de pessoas a cada ano são diagnosticadas com câncer de pele em todo o mundo, e este número tem crescido nas últimas décadas. É o mais frequente dos tumores existentes.
O câncer de pele é causado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Estas células se dispõem formando camadas e, de acordo com a camada afetada, definimos os diferentes tipos de câncer. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares e o mais perigoso é o melanoma.
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700O carcinoma de células escamosas (CEC) da boca, também denominado carcinoma epidermóide, carcinoma escamocelular e carcinoma espinocelular, é uma neoplasia maligna que se origina no epitélio de revestimento, sendo considerada a neoplasia maligna mais comum desta região.
O câncer da boca é um importante problema de saúde pública no mundo, figurando entre as 10 neoplasias malignas mais prevalentes (para o ano de 2010 a estimativa era de 14120 novos casos no Brasil) e apresentando a maior taxa de mortalidade dentre os cânceres da região de cabeça e pescoço. Dados do Instituto Nacional do Câncer, em 2010, revelam que o câncer de boca foi o 5º mais incidente em homens e o 7º entre as mulheres.
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