Já conversamos sobre a prevenção do câncer de colo uterino e sobre a vacinação contra seu principal agente causador, o vírus HPV, em outros posts(clique aqui). Agora falaremos um pouco sobre os fatores de risco, sintomas e diagnóstico. Segundo dados do INCA, no Brasil são esperados, para o ano de 2016, 16.340 casos novos de câncer de colo uterino. Sem contar os tumores de pele não melanomas, o câncer do colo uterino é primeiro em incidência da região norte, o segundo no Nordeste e Centro-oeste, terceiro no Sudeste e quarto no Sul do Brasil. No mundo, são cerca de meio milhão de casos novos por ano!
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O câncer de colo uterino é uma doença muito comum em países pobres e, no Brasil, é a segunda neoplasia mais frequente, sendo ainda mais comum nas regiões norte e nordeste. O exame Papanicolau têm contribuído muito com a queda no número de casos, porém ainda são esperados mais de 15000 casos para este ano no nosso país.
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O Human papillomavirus, ou HPV, é um vírus sexualmente transmissível de alta prevalência responsável pelo desenvolvimento de verrugas anogenitais e tumores malignos no ser humano. Seu ciclo de vida ocorre de maneira previsível, com o contágio pela via sexual, mas também pode ocorrer de mãe para filho durante o parto. Como toda doença sexualmente transmissível, tem o pico de transmissão na adolescência/início da vida adulta, coincidindo com o despertar para a atividade sexual nos jovens.
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Tendo como principal agente causador o HPV, Papiloma vírus humano, o câncer do colo do útero ainda é responsável por um grande número de vítimas em todo o mundo. Como a principal via de transmissão deste vírus é a relação sexual, seu controle primário passa necessariamente pela orientação sexual. As mulheres com maior risco de desenvolver o câncer do colo do útero e suas lesões precursoras são as que iniciam a vida sexual precocemente, as que ao longo da vida se relacionam com vários parceiros sexuais sem uso de preservativos e as que têm filhos precocemente ou várias gestações. Felizmente, contaminar-se com o vírus não é o fator principal, ou seja, pequena porcentagem das mulheres que se contaminam vão desenvolver lesões clinicamente significantes. Isso ocorre porque outros fatores adjuvantes também exercem papel importante, como tabagismo, comprometimento do sistema de defesa (imunidade baixa) e falta de acesso a serviços de saúde para realização de exames de detecção precoce, seja por condições dos serviços de saúde, seja por falta de orientação e conscientização das mulheres.
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