Hoje falaremos um pouco sobre as principais novidades apresentadas no congresso da sociedade americana de oncologia clínica (ASCO) sobre tumores ginecológicos. Em Chicago, no inicio de junho/2017, foram apresentados estudos interessantes referentes a tumores de ovário, endométrio e colo uterino. Alguns desses estudos tem impacto direto na condução dos casos clínicos. Outros trazem esperança de melhores tratamentos em um futuro breve.
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O câncer de endométrio, nome da camada interna do útero, é muito menos comum no Brasil que em países desenvolvidos, mas ocupa a sexta posição nos tumores mais comuns na mulher brasileira. A maior parte das pacientes tem diagnóstico na terceira idade, com média de idade ao diagnóstico aos 62 anos e aumento no número de casos em pacientes acima de 80 anos esperado para as próximas décadas. E é exatamente nas pacientes mais velhas que o risco de morte por câncer de útero é maior.
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O endométrio é a camada que reveste a superfície interna do útero e a maior parte dos casos desta doença está ligada a exposição a hormônios femininos. As pílulas anticoncepcionais (ACO) são sabidamente protetoras contra este tipo de câncer uterino, a incerteza era por quanto tempo este efeito protetor duraria após suspensa a medicação.
Para responder esta e outras perguntas sobre a associação entre os ACO e o câncer de endométrio foi realizado um estudo inglês que avaliou em conjunto 36 pesquisas anteriores, com um total de 27.276 casos de mulheres com esta doença e mais de cem mil mulheres saudáveis para comparação.
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Vamos começar do básico: vocês sabem o que é o endométrio? O endométrio é a camada interna do útero, que descama durante o período menstrual. No mundo, o câncer de endométrio é o tipo de câncer uterino mais comum e, em países desenvolvidos, é o câncer ginecológico mais frequente. No Brasil é a quinta neoplasia mais comum na região sudeste.
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