Mais uma boa notícia para as pacientes que lutam contra o câncer de mama. Esse ano chega ao Brasil uma nova classe de drogas: os inibidores de ciclina. Dentre eles está o Ribociclib, droga que, combinada com o tratamento hormonal, demonstrou ótimos resultados em importantes estudos. Nesse post vamos conversar um pouco sobre esse medicamento promissor.
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Uma pesquisa recente entre americanas brancas e negras sugere que mulheres que se submetem frequentemente ao processo de coloração escura do cabelo, com uso de tinturas e alisantes capilares apresentam risco elevado de câncer de mama.
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O câncer de mama é o tumor mais comum nas mulheres em todo o mundo e felizmente seu tratameto têm melhorado muito nos últimos anos. Esse avanço foi possível com a descoberta de novos medicamentos. Para entendermos esses novos tratamentos é importante lembrar que na verdade o câncer de mama não é uma doença única. Existem subtipos do câncer de mama. Eles apresentam diferentes comportamentos, com alguns tumores muito agressivos, outros menos.
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A quimioterapia para o câncer de mama pode causar insuficiência ovariana precoce, ou seja, os ovários param de produzir os hormônios femininos, induzindo a menopausa antecipada e até mesmo infertilidade. Esse efeito pode ser reversível após o final do tratamento, porém nem todas as pacientes recuperam a função ovariana e voltam a menstruar.
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De acordo com pesquisas iniciais, a combinação de duas drogas de uso rotineiro para outras doenças, um anti-inflamatório e um beta-bloqueador, pode diminuir a formação de metástases no câncer de mama. Quando dadas antes da cirurgia, parecem diminuir a extensão do tumor e a diminuir biomarcadores associados à formação de doença em outros órgãos no futuro.
O racional dessa pesquisa seria que a combinação das medicações ajudaria a diminuir o processo inflamatório e imunológico (uma cascata complexa de reações) causado pelo câncer, relacionado à formação de metástases posteriormente.
As 38 pacientes do estudo portadoras de câncer de mama inicial (sem doença em outros órgãos, as metástases) foram divididas para receber placebo ou a combinação: etodolac (anti-inflamatório) e propranolol (beta-bloqueador, medicação usada na cardiologia), 5 dias antes e depois por mais 6 dias depois da cirurgia. Amostras sanguíneas foram analisadas em vários momentos do estudo e também o próprio tumor foi testado através de analise de marcadores biológicos que podem predizer metástases futuras.
Dentre outros marcadores, foram dosadas interleucina-6 e proteína C reativa antes e após a cirurgia, que reduziram com o uso da combinação em comparação ao placebo. Esses marcadores estão relacionados a progressão do tumor e pior prognóstico não só do câncer de mama, mas também de outros tumores, como próstata e pulmão.
Por se tratar de uma combinação segura e de poucos efeitos colaterais, é uma proposta no mínimo instigante. Vale ressaltar que esse foi um estudo fase II, em que se avalia se há eficácia da droga nessa situação. O estudo foi positivo nesse sentido e deve-se prosseguir com estudo fase III, com grandes populações para comprovar essa eficácia.
http://clincancerres.aacrjournals.org/content/23/16/4651
Autora
Dra. Milena Macedo Couto. CRM 57978
Médica residente do serviço de oncologia do Hospital Felicio Rocho
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Publicado na quinta-feira, dia 03 de agosto de 2017, pela Portaria nº 29 do ministério da saúde a incorporação do Trastuzumabe para tratamento de câncer de mama metastático HER-2 positivo na primeira linha de tratamento. O prazo máximo para efetivar a oferta ao SUS é de 180 dias. Esse tratamento vem sendo negado aos pacientes há 2 décadas, sendo necessário entrar na justiça para adquiri-lo. Essa foi uma iniciativa da sociedade brasileira de oncologia clínica ( SBOC)
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O câncer ductal in situ é uma forma de neoplasia inicial da mama. Ele é confinado a estrutura do ducto da mama e “in situ” porque não atingiu tecidos em volta dele. Sua incidência ao longo dos anos vem aumentando pelo maior número de mamografias realizadas para rastreamento de câncer de mama, diagnosticando tumores em fases mais iniciais. Costuma ser assintomático e geralmente é encontrado na mamografia.
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Resultados de longo prazo de um estudo chamado POSITIVE que acompanhou mulheres que engravidaram após terem sido tratadas para câncer de mama em fases mais iniciais mostram-se confortantes. Após um seguimento de 1200 pacientes por 12 anos, não houve diferença de sobrevida livre de doença entre aquelas que engravidaram e não engravidaram. Em outras palavras, a gravidez não aumentou o risco de recorrência ou morte pela doença.
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Sempre que temos noticia de uma nova droga para o tratamento do câncer de mama é motivo de alegria. Devido a frequência da doença, novos tratamentos podem beneficiar um grande número de mulheres. Sabemos que cerca de 10% das pacientes com câncer de mama tem caráter hereditário. Estima-se que em 80% dos casos de câncer de mama hereditário as mulheres apresentam mutação no gene BRCA. O olaparib devido seu mecanismo de ação tem potencial de atuar com mais eficácia contra o câncer de mama associado à mutação do BRCA. Falaremos sobre os dados apresentados no inicio desse mês no congresso da sociedade americana de oncologia clínica.
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Cerca de 20% dos canceres de mama apresentam a expressão da proteína HER-2 em suas células. Essa proteína leva ao crescimento mais rápido do tumor e tornava a doença de pior prognóstico. O trastuzumab está aprovado desde 1998 e então mudou a história desse tipo de câncer de mama em todo o mundo. A droga até então era só feita via endovenosa, ou seja, é necessário a punção de uma veia, demorando cerca de 30 a 90 minutos para aplicação. Já está disponível no Brasil a apresentação subcutânea, que leva de 2 a 5 minutos para ser administrada.
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