Recentemente a American Cancer Society (ACS) publicou uma atualização sobre o rastreamento do câncer de intestino. A principal mudança foi na idade para se iniciar o rastreamento. Agora a ACS recomenda que se faça o primeiro exame de rastreamento aos 45 anos de idade. A idade anterior era aos 50 anos. Essa mudança é justificada pelo aumento da incidência de câncer de intestino grosso em pessoas mais jovens. O principal exame de rastreamento no câncer de intestino é a colonoscopia.
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O câncer de intestino é um tumor bastante frequente. O tratamento curativo é a cirurgia. Muitas vezes se recomenda quimioterapia após o ato cirúrgico. É a chamada quimioterapia adjuvante. Seu objetivo é aumentar as chances de cura. Tradicionalmente essa quimioterapia é administrada por seis meses. Recentes estudos apontam que alguns pacientes podem ser tratados com apenas 3 meses de quimioterapia.
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Na primeira semana de junho de 2018 aconteceu em Chicago mais uma edição do congresso americano de oncologia. São cerca de 40.000 médicos do mundo todo debatendo os principais estudos da área. Vamos resumir nesse post as principais novidades relacionadas ao câncer de intestino.
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As drogas imunoterápicas vêm sendo aprovadas em vários tipos de câncer: pulmão, melanoma, renal, bexiga, entre outros. A imunoterapia também se mostrou eficaz em cerca de 5% dos pacientes portadores de câncer de intestino metastático que apresentam deficiência do gene de reparo (dMMR) / alta instabilidade microssatélite (MSI-H).
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Recentemente disponível no Brasil mais uma droga contra o câncer de intestino avançado: aflibercept. A medicação pertence à classe dos inibidores de angiogênese. De acordo com os dados do estudo VELOUR, os pacientes em tratamento de segunda linha de câncer de intestino metastático que receberam quimioterapia em combinação com aflibercept viveram um pouco mais do que aqueles com quimioterapia isolada, porém as custas de maior toxicidade.
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O estudo Sunshine recentemente apresentado no congresso da sociedade americana de oncologia em junho/2017 mostrou que altas doses de vitamina D diminuíram o tempo de progressão do câncer de intestino metastático em relação a ingesta em baixa dose.
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Um estudo conduzido pela American Cancer Society descobriu um grande aumento no número de casos de câncer colorretal em adultos jovens (menos de 55 anos). Esse aumento foi visto particularmente entre a chamada “Geração X” (pessoas que nasceram entre o começo dos anos 60 e o inicio dos anos 80) e milenares (aqueles que nasceram em torno de anos 1890 e 2000.) Atualmente, três em cada dez diagnósticos ocorrem em adultos jovens nos Estados Unidos.
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O câncer de intestino grosso é extremante comum. São cerca de 1,4 milhões de casos novos todo ano no mundo. Por ano, estima-se que ocorram cerca de 700.000 mortes devido câncer de intestino grosso no mundo. A notícia boa é que o tempo de vida dos pacientes com câncer de intestino grosso metastático mais do que dobrou nos últimos 20 anos. Melhor ainda: alguns pacientes com doença metastática podem ser curados! Nesse post vamos falar sobre o que é importante para o sucesso do tratamento.
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As células de um tumor liberam fragmentos de seu material genético na corrente sanguínea do paciente. Esse material, chamado pelos cientistas de DNA tumoral circulante, pode ser detectado por um simples exame de sangue ( biópsia líquida) utilizando técnicas genéticas avançadas. Esse mês, na revista Science transacional medicine pesquisadores australianos publicaram resultados de um estudo onde a biopsia líquida foi útil para prever a recorrência do tumor de intestino.
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O intestino humano é divido em intestino fino ou delgado e intestino grosso. O câncer de intestino grosso é o segundo mais comum em mulheres e o terceiro mais comum em homens no nosso país. O intestino grosso tem o formato de um “U” invertido, com a abertura para baixo. Qualquer ponto do intestino pode ser acometido por um câncer, mas existe um lado pior…
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